O Brasil tem enfrentado obstáculos para negociar as alíquotas de 50% estabelecidas pelo governo norte-americano. De acordo com especialistas, aplicar medidas equivalentes pode ser prejudicial ao país.
Estudiosos de comércio global e diplomacia internacional alertam que o Estado brasileiro precisará formular ações estratégicas diplomáticas e financeiras para suavizar os efeitos das taxações definidas pelo chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, sobre mercadorias nacionais.
Os consultores destacam que o Executivo federal deve procurar novas parcerias comerciais, recorrer a instrumentos internacionais coletivos e evitar conflitos comerciais que possam agravar ainda mais a interação entre as duas nações.
Em 9 de julho, Donald Trump enviou uma mensagem oficial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na qual notificou a imposição de impostos de 50% sobre bens brasileiros adquiridos pelos EUA.
Na correspondência, Trump mencionou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e declarou que o processo judicial em curso no Supremo Tribunal Federal era “uma desonra global”.