Amorim também sustentou o projeto Mais Médicos, razão das recentes penalidades do governo Donald Trump contra dirigentes nacionais, incluindo o titular da Justiça. O conselheiro especial para Relações Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, qualificou nesta sexta-feira (15), em declaração à GloboNews, como uma “ofensa” ao Estado brasileiro e um ato de “intensa animosidade” a decisão dos Estados Unidos de invalidar as permissões de parentes do responsável pela Saúde, Alexandre Padilha.
“Acho um completo disparate. Falo em meu nome, como ex-chefe da Defesa e assessor do presidente. Você está punindo um dirigente nacional — o que já é um gesto hostil — e, além disso, com elevado grau de animosidade. Retirar a permissão de um dirigente estrangeiro é algo inadmissível”, declarou. Amorim também sustentou o programa Mais Médicos, origem das recentes restrições do executivo de Donald Trump contra autoridades brasileiras, incluindo Padilha. Para ele, a deliberação é “ainda mais descabida” por atingir uma política de natureza solidária.
“Você pode concordar ou não com o Mais Médicos, mas era uma ação solidária e nacional, voltada a aprimorar a assistência da coletividade. É tão ilógico que é até complicado de traduzir… Não sei se o intuito é castigar o Brasil ou provocar uma reação nossa”, disse.
O assessor acrescentou: “Acho isso uma indelicadeza. Padilha é dirigente, já exerceu múltiplas funções, é médico. Não faz sentido. É uma sequência de disparates”.