Diante de perdas constantes, trabalhadores rurais relatam medo e desânimo por conta da criminalidade no campo. A Polícia Militar afirma que tem realizado operações na região para combater a sequência de roubos.
Com a valorização da saca de café atingindo patamares recordes em 2025, os trabalhadores do Sul de Minas enfrentam uma nova ameaça: os roubos diretamente nas plantações. Ocorrências como a de um homem detido em Campestre (MG) ao ser pego com sacos de café recém-retirados e a de um indivíduo que foi agredido e morto após ser flagrado colhendo grãos ilegalmente em uma fazenda em Ibiraci (MG) são exemplos recentes dessa série de crimes.
Esse cenário tem levado produtores e sindicatos rurais a buscarem alternativas para reforçar a segurança, como a instalação de sistemas de monitoramento e a contratação de vigilância privada.
O sentimento é unânime entre os trabalhadores: o meio rural virou alvo, e a percepção de insegurança nunca foi tão grande.
O g1 solicitou à corporação dados atualizados sobre esse tipo de ocorrência, mas não havia recebido resposta até a última atualização desta matéria. A Polícia Militar informou que tem intensificado diversas operações para tentar reduzir os furtos de café na região (leia mais abaixo).
Preços elevados, insegurança e prejuízos econômicos
A produtora rural de Ilicínea, Alessandra Peloso, já foi vítima de furto três vezes. Além dos grãos, ela também teve outros bens levados.