“A nossa nação precisa que aço e alumínio sejam produzidos nos Estados Unidos, não em terras estrangeiras.”
A declaração foi feita pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ao assinar em fevereiro decretos que estabelecem uma taxa de 25% sobre a entrada de alumínio e aço no país.
A decisão começou a valer nesta quarta-feira (12/03). A ação impacta diretamente o Brasil — que é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, ficando atrás somente do Canadá
Em nota, o governo brasileiro lamentou as novas tarifas e as classificou como “injustificáveis e equivocadas”
“Tais medidas terão impacto significativo sobre as exportações brasileiras de aço e alumínio para os EUA, que, em 2024, foram da ordem de US$ 3,2 bilhões”, diz o documento divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.
O país se comprometeu a analisar nas próximas semanas como responderá aos ‘impactos negativos das ações dos Estados Unidos’, inclusive por meio da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A estratégia de impostos de Trump faz parte de suas promessas eleitorais. Para ‘fazer a América grande novamente’ — seu lema de campanha —, ele prometeu elevar taxas sobre vários itens importados, favorecendo as companhias dos EUA frente à competição global.
A batalha comercial iniciada por Trump visa fortalecer as indústrias americanas. No entanto, especialistas e políticos discutem se essa abordagem pode acabar prejudicando a eco