O governo brasileiro declarou sete dias de homenagem oficial em memória do Sumo Pontífice, falecido nesta segunda (21) aos 88 anos. O chefe do Executivo nacional, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o ato que estabelece o período de condolências em todo o território. O religioso argentino, primeiro de origem sul-americana a ocupar o trono petrino, construiu uma trajetória marcada pelo acolhimento aos marginalizados, aproximação entre diferentes crenças e transformações na estrutura eclesial.
A determinação governamental prevê:
- Sete jornadas de manifestações de pesar
- Símbolos pátrios posicionados em posição de reverência em repartições públicas
- Reconhecimento formal da contribuição do líder espiritual
Durante seu ministério, iniciado em 2013, o venerável sacerdote destacou-se por:
- Defender populações vulneráveis
- Fomentar o entendimento entre distintas tradições de fé
- Implementar medidas de modernização na administração da Santa Sé
- Promover uma postura de abertura na instituição religiosa
O mandatário brasileiro, que manteve diversos encontros com o prelado, manifestou: “Perdemos uma voz profética que sempre se levantou em favor dos oprimidos e demonstrou que é possível conciliar tradição e compaixão”. A iniciativa reflete os laços estreitos entre a nação sul-americana e a sede da Igreja Católica durante os anos de seu pastoreio.
Os preparativos para as cerimônias fúnebres seguem no Estado do Vaticano, com expectativa de receber autoridades globais e representantes de diversas tradições religiosas. A medida de pesar adotada pelo Brasil não afeta o funcionamento de serviços fundamentais, mas representa um gesto solene de reconhecimento à trajetória de uma personalidade que marcou profundamente o cenário religioso e humanitário contemporâneo.
“É declarado luto oficial em todo o País, pelo período de sete dias, contado da data de publicação deste Decreto, em sinal de pesar pelo falecimento de Jorge Mario Bergoglio, Sua Santidade o Papa Francisco, a quem serão tributadas honras fúnebres de Chefe de Estado”, diz o decreto
“A humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo. O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos”, escreveu Lula em uma nota oficial.