O Tabloide BrasilO Tabloide BrasilO Tabloide Brasil
  • Sociedade
    • Natureza
    • Economia
    • País
    • Política
    • Segurança
    • Turismo
  • Saúde
    • Ciência
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Cultura
    • Artes
    • História
    • Literatura
  • Colunas
    • Bem Estar
    • Esporte
    • Jurídico
    • Negócios
  • Tech
    • Internet
Notificação Mostre mais
Resizer fonteAa
O Tabloide BrasilO Tabloide Brasil
Resizer fonteAa
  • Sociedade
  • Saúde
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Cultura
  • Colunas
  • Tech
Search
  • Sociedade
    • Natureza
    • Economia
    • País
    • Política
    • Segurança
    • Turismo
  • Saúde
    • Ciência
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Cultura
    • Artes
    • História
    • Literatura
  • Colunas
    • Bem Estar
    • Esporte
    • Jurídico
    • Negócios
  • Tech
    • Internet
Siga-NOS
evangelicos-e-pesquisadores-buscam-reduzir-desinformacao-em-periferias
Sociedade

Evangélicos e pesquisadores buscam reduzir desinformação em periferias

Erre Soares
Última atualização: 28 de Outubro, 2023 16:00
Por Erre Soares
Compartilhar
7 Min Leia
Evangélicos e pesquisadores buscam reduzir desinformação em periferias
Compartilhar

Duzentos metros separam uma igreja evangélica (Assembleia de Deus) e um espaço que se tornou também referência na comunidade do Córrego do Sargento, na zona norte no Recife. São evangélicos os criadores e a maioria dos participantes do Coletivo Sargento Perifa, entidade que trabalha a comunicação contra a desinformação no lugar, com site de notícias, redes sociais e outras ações concretas. Sensibilizados pelas vulnerabilidades, como falta de escola ou posto de saúde, e também pelas mentiras que subiam o morro, os integrantes do coletivo descobriram que era necessária união da comunidade, que tem cerca de 250 famílias.

Um dos criadores do coletivo, o jovem jornalista Gilberto da Silva, de 24 anos de idade, nasceu e foi criado na comunidade. Cresceu também frequentando a igreja junto com a família, tanto que colaborava na comunicação dos religiosos. Foi fazer jornalismo para contar a história do lugar simples “que ama”.

Durante a faculdade, ficava incomodado com o teor de programas sensacionalistas que divulgavam o Córrego do Sargento apenas como um lugar de violência ou crimes. “Há sim problemas sociais, mas também tem outras histórias diferentes na comunidade”.

O coletivo conta atualmente com 70 integrantes. Já foram mais de 50 matérias, além das mais de 1.000 postagens em redes sociais.

Ele classifica como desinformação o processo de criminalização da periferia. Havia, pois, muito a comunicar. O auge desse incômodo foi durante a pandemia da covid-19, quando mensagens negacionistas rodavam a comunidade, como ataques à vacinação.

“Quando chegávamos em nossa comunidade, todo mundo estava sem máscara como se não tivesse pandemia. A comunicação foi e tem sido uma articuladora para que outros projetos de comunidade possam surgir”, disse. Como é o caso do trabalho em saúde.

De casa em casa

Uma das moradoras voluntárias do coletivo é a enfermeira Joselma Carvalho, de 52 anos de idade. Ela presta atendimento dentro da comunidade e auxilia os moradores para tirar dúvidas. “Desde que era técnica de enfermagem, procuro passar informações corretas e orientar os moradores para atendimento”, disse a profissional de saúde.

Gilberto Silva lembra que a desinformação, que estava “correndo solta” durante a pandemia, foi a motivação para criar um conselho de comunicação comunitária para se defenderem. “Os próprios moradores se chamam de sargentinos, tal é a identificação que a comunidade tem com o lugar em que moram”, disse. Para o coletivo organizar as ações, realiza, independentemente do IBGE, um censo para buscar informações sobre a comunidade.

Também é criadora do coletivo a jornalista Marthiene Oliveira, de 33 anos de idade, que nasceu no bairro da Linha do Tiro, onde está a comunidade do Córrego do Sargento. Ela acrescenta que o levantamento busca ouvir os moradores sobre as principais dúvidas do dia a dia, incluindo as vulnerabilidades. Ela avalia que a igreja também tem um papel muito importante para a comunidade. “A igreja é um ponto de encontro, de fé e de reunião da nossa comunidade”.

Pelo coletivo e na igreja, conversam sobre os principais desafios da comunidade, como infraestrutura urbana e educação. “Como a gente está falando de favela, a gente precisa de letramento racial. Havia pessoas que não se enxergavam como pretas, vendo como se fosse algo negativo. A comunidade é preta, 90% pelo menos”. A jornalista comunitária entende que a desinformação é um desafio permanente que precisa ser enfrentado.

Vítimas

Outro enfrentamento à desinformação é realizado pelo Coletivo Bereia, no Rio de Janeiro. O projeto nasceu das pesquisas realizadas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a partir de 2016, quando se observava a circulação de desinformação em ambientes religiosos, especificamente cristãos e evangélicos, na área da saúde. O coletivo conta com 17 voluntários e produz cerca de 12 reportagens por mês.

“Com a pesquisa, nós ficamos muito surpreendidos com os resultados com um alto número de circulação de conteúdo falso, enganoso, em grupos religiosos. E ficamos alarmados”, disse a editora geral Magali Cunha. Ela é doutora em Ciências da Comunicação e pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião (Iser).

A partir disso, pesquisadores em jornalismo resolveram criar o projeto, que inspirado em agências de checagem no Brasil, buscaram se dedicar especificamente à circulação em grupos de igrejas. O Bereia foi criado em 2019 com trabalho voluntário.

“O trabalho é feito com um respeito muito grande, justamente identificando que os grupos religiosos são os maiores alvos da desinformação que circula com mais intensidade. Buscamos fazer prestação de serviço a esses grupos, para que eles possam perceber como se tornam alvos da indústria da desinformação”, explica a editora e pesquisadora.

Templo sem desinformação

De outra forma, a pesquisadora em teologia e pastora Wall Moraes, de 65 anos de idade, de Brasília, tem atuado também para reduzir os processos de desinformação. Ela fez parte da criação do programa Superando a História Única que tem por objetivo dar visibilidade social a pastoras e pastores com olhar afirmativo e inclusivo. “Esse programa foi fundamental porque nós recebemos vários retornos de protestantes progressistas que estavam em regiões onde estavam sendo atacados por suas visões”.

Para ela, o principal desafio pós-pandemia é orientar para o fato que os púlpitos de organizações religiosas não sejam utilizados com viés político-partidário e também que espalhem desinformações, levando em conta que pesquisas mostram que pessoas pretas de periferia são mais afetados e por isso precisam não serem vítimas de mentiras que circulam.

A pesquisadora adianta que um grupo inter-religioso, do qual ela faz parte, está elaborando uma cartilha de orientação a membros de qualquer igreja. Esse material abordará temas como a tolerância religiosa e a conduta para buscar informações de qualidade. A previsão é que o lançamento seja no dia 30 de novembro.

Imagem: © Coletivo Sargento Perifa

Compartilhe este artigo
Facebook X Whatsapp Whatsapp LinkedIn Reddit Telegram Email Cópia de Link
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Últimas Notícias

Tarifaço de Trump ameaça exportação de mel orgânico do Piauí para os EUA
Economia
Uma semana após tarifaço, EUA não dão sinais de querer negociar, dizem integrantes do governo Lula
Política
Governo Lula envia nova carta aos EUA com tom duro sobre tarifaço e cobra resposta a proposta de maio
Política
Governo Lula prepara carta aos EUA para tentar reverter tarifaço de Trump
Política
- Advertisement -
Ad image

Você pode gostar também!

haddad-vai-propor-mudancas-no-formato-de-pisos-de-saude-e-educacao
Sociedade

Haddad vai propor mudanças no formato de pisos de Saúde e Educação

4 Min Leia
Sociedade

PF combate fraude e lavagem de dinheiro em 4 estados e no DF

2 Min Leia
Natureza

Foz do Amazonas: Petrobras contesta pedido de estudo feito pelo Ibama

7 Min Leia
passageiros-indisciplinados-podem-perder-o-direito-de-voar-por-um-ano
Sociedade

Passageiros indisciplinados podem perder o direito de voar por um ano

2 Min Leia
O Tabloide Brasil
  • Política Privacidade
  • Termos e Condições
© 2018 - 2024. Todos os diretos reservados. Proibida a reprodução. Desenvolvido por Agência Caparaó.
Welcome Back!

Sign in to your account

Perdeu sua senha?