De acordo com interlocutores ouvidos pelo blog, as imputações podem alcançar até 20 congressistas e também envolvem repasses mensais, em um modelo semelhante ao que ocorreu no escândalo do Mensalão. As apurações sobre o esquema bilionário de irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que hoje tramitam na Justiça Federal de primeira instância, podem ser remetidas ao Supremo Tribunal Federal (STF), segundo relatos de fontes consultadas.
Isso ocorre porque há a possibilidade de celebração de acordos de colaboração premiada, abrangendo entidades responsáveis pelos débitos indevidos e até funcionários do instituto.
Segundo apurações, as suspeitas podem atingir cerca de 20 representantes políticos — entre deputados e senadores vinculados a legendas do Centrão. As investigações também apontam para transferências mensais, em um formato semelhante ao adotado no caso do Mensalão.
Indivíduos familiarizados com as tratativas indicam que os acordos podem ser formalizados em até 30 dias.